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quarta-feira, 30 de março de 2011


Que desanimo. Vontade de dormir e dormir, sem acordar, sem sonhar. Que carência, vontade de ser abraçada. Que tristeza, vontade de sorrir. Que decepção, vontade de não confiar. Não sinto, não acredito, não rio, não choro. Mas minto. Que tédio, vontade de me divertir. Que saudade, vontade de não sair de perto nunca mais. Que coisa mais sem pé nem cabeça. Que vontade de chamar de vida.

“Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido.”

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