O sentimento era tão forte que me fazia virar a mesa, virar o jogo,
virar doce, virar os lençóis. E tanto que me virou de cabeça para baixo,
virou amor. Eu sempre achei que era também anatômico, calçado de frente
pra janela onde a brisa refrescava a quentura que ele me trazia. E sem
mais trololó, no calor do entusiasmo, já com a voz embargada,
rapidamente eu vou organizando didaticamente, as razões de gostar de ti.
Se for preciso , eu repito, aperto o play e antes que eu mude de idéia, sai àquela gravação, melosa, explicando as razões de gostar de você.
Apenas mais uma vez que é pra você não se acostumar. E começa ao som da canção I believe i can fly, a minha voz às vezes meio rouca, às vezes melosa, decifrando as caraminholas do meu gostar.
Reconheço os instantes felizes do teu abraço, quando eu descobri que era tarde demais para fugir deste espaço côncavo, onde fiquei perdida, pedindo bis e todos os outros Achocolatados, para este sentimento entrar rasgando a garganta abaixo e adoçar um pouco todas as frescuras aguadas e securas de minha alma.
Sentimento em dose dupla, meio copo, meia taça, com gelo, por favor. Venceu-me por inteira e trafegou cada parte de mim.
Esse flashback, eu nominava afeto discreto, amor a prestação com pagamento parcelado, uma duplicata a vencer, sem ficar embolorada. Talvez um espaço intocado, permitido conhecer, por ti apenas. Gostar sacana, desejoso, ardente, teimoso, por afinidades, pelas músicas. Não nego, gosto também por tesão do abraço quente, por conjunção das minhas garras em teu braço, pelos batimentos cardíacos que me causam o teu olhar. Gosto e não é pouco. Gosto de todos os seus lados, inclusive, do lado viril. Posso assegurar que gosto do teu cheiro, das tuas mãos, do seu jeito distraído de gostar. Se for preciso gosto de você em todas as estações.
Gosto e vira e mexe eu amo,aceito, cometo fiasco e peço replay.
No entremeio do silêncio, eu termino o meu discurso, assobio, canto feliz, aceno com a mão e vou embora. Comuniquei o fato, agora preciso ir.
Se for preciso , eu repito, aperto o play e antes que eu mude de idéia, sai àquela gravação, melosa, explicando as razões de gostar de você.
Apenas mais uma vez que é pra você não se acostumar. E começa ao som da canção I believe i can fly, a minha voz às vezes meio rouca, às vezes melosa, decifrando as caraminholas do meu gostar.
Reconheço os instantes felizes do teu abraço, quando eu descobri que era tarde demais para fugir deste espaço côncavo, onde fiquei perdida, pedindo bis e todos os outros Achocolatados, para este sentimento entrar rasgando a garganta abaixo e adoçar um pouco todas as frescuras aguadas e securas de minha alma.
Sentimento em dose dupla, meio copo, meia taça, com gelo, por favor. Venceu-me por inteira e trafegou cada parte de mim.
Esse flashback, eu nominava afeto discreto, amor a prestação com pagamento parcelado, uma duplicata a vencer, sem ficar embolorada. Talvez um espaço intocado, permitido conhecer, por ti apenas. Gostar sacana, desejoso, ardente, teimoso, por afinidades, pelas músicas. Não nego, gosto também por tesão do abraço quente, por conjunção das minhas garras em teu braço, pelos batimentos cardíacos que me causam o teu olhar. Gosto e não é pouco. Gosto de todos os seus lados, inclusive, do lado viril. Posso assegurar que gosto do teu cheiro, das tuas mãos, do seu jeito distraído de gostar. Se for preciso gosto de você em todas as estações.
Gosto e vira e mexe eu amo,aceito, cometo fiasco e peço replay.
No entremeio do silêncio, eu termino o meu discurso, assobio, canto feliz, aceno com a mão e vou embora. Comuniquei o fato, agora preciso ir.
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