Followers

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nada Sei



Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber

Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar

Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar

Nesse mar
Os segundos insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só pra me afogar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar passar.
Vou errando enquanto o tempo me deixar.

Um comentário:

  1. Gostei do seu blogue.Muito lindo.
    Parabéns e continue sempre assim.
    Um abraço
    Maria Souza

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar, sua opinião é muito importante pra mim! :)Beijos